Escritório do Secretário de Imprensa, 19 de janeiro de 2012Walt Disney World Resort
Orlando, Flórida
12h40 (horário da Costa Leste dos EUA)
PRESIDENTE: Olá, pessoal! (Aplausos.) Estou feliz por estar na Disney World! (Aplausos.) O Reino Mágico. Isto é fabuloso.
Bem, permitam-me começar agradecendo a Ruben pela extraordinária apresentação. E ele estava muito encabulado -- talvez não esteja acostumado a fazer isso. Farei em seu lugar. Seu restaurante chama-se Zaza [Yaya’s]. (Aplausos.) Novos pratos cubanos. Portanto, venham todos conferir. E eu disse a ele, ele estava -- ele ficou na dúvida, dizendo “não sei”, “não estou acostumado a fazer isso”. Ele é um talento genuíno. (Risos.) Temos de fazer com que ele concorra a alguma coisa. (Risos.)
Mas muito obrigado por estarem aqui. É muito bom estar aqui. É raro eu fazer alguma coisa que cause inveja a Sasha e Malia. (Risos.) Isso não acontece com muita frequência. Talvez pelo menos uma vez vão me perguntar no jantar como foi meu dia. (Risos.)
E, confesso, estou animado para ver o Mickey. É sempre bom encontrar um líder mundial que tem uma orelha maior que a minha. (Risos.)
Quero agradecer a presença de um dos prefeitos de maior destaque da Flórida, o prefeito de Orlando -- Buddy Dyer está em casa. (Aplausos.) Temos dois eminentes membros do meu secretariado -- o secretário do Interior, Ken Salazar -- (aplausos) -- e o secretário de Comércio, John Bryson. (Aplausos.) Porque eles estão voltados para o que nos traz hoje aqui, que é a criação de empregos e o impulso ao turismo.
Vocês acabaram de ouvir a imensa diferença que o turismo faz para pequenos negócios como o de Ruben. Todos os anos, dezenas de milhões de turistas de todo o mundo vêm visitar os Estados Unidos. Faz sentido. É o maior país da Terra -- as pessoas querem vir. Como o pessoal de Orlando sabe, isso é bom para a nossa economia. Isso significa que as pessoas estão alugando carros e estão ficando em hotéis e estão comendo em restaurantes e estão visitando os pontos turísticos. Isso significa que as pessoas estão fazendo negócios aqui nos Estados Unidos. Em 2010, quase 60 milhões de visitantes internacionais ajudaram o setor de turismo a gerar mais de US$ 134 bilhões. O turismo é o principal serviço de nossas exportações. O número um. E isso significa empregos.
Mais dinheiro gasto por mais turistas significa que mais empresas podem contratar mais trabalhadores. Essa é uma fórmula bastante simples. E é por isso que estamos aqui hoje -- para contar ao mundo que os Estados Unidos estão abertos para negócios. Queremos recebê-los e adotar medidas concretas para impulsionar o setor de turismo dos Estados Unidos de modo que possamos manter nossa economia crescendo e criar mais empregos aqui na Flórida e em todo o país.
Então, aqui está a boa notícia: temos o melhor produto para vender. Quer dizer, olhem para onde estamos. Temos os destinos mais divertidos e interessantes do mundo. Esta é a terra de extraordinárias maravilhas naturais -– das Montanhas Rochosas ao Grand Canyon; de Yellowstone a Yosemite.
Esta é a terra onde fazemos grandes coisas, portanto, temos incríveis pontos turísticos, como a Ponte Golden Gate e o Empire State Building; a Represa de Hoover; o Arco de Entrada. Esta é a terra de cidades icônicas e de todas as suas atrações turísticas –- do Salão da Independência na Filadélfia ao Faneuil Hall em Boston; do Obelisco Espacial em Seattle à linha do horizonte de Chicago, minha cidade natal. É uma linda linha do horizonte, para quem nunca esteve lá. (Risos.) Certo, alguns moradores de Chicago lá no fundo. (Risos.)
Mas estou aqui hoje porque quero mais turistas aqui amanhã. Quero que os Estados Unidos sejam o principal destino turístico do mundo. (Aplausos.) O principal destino turístico do mundo. (Aplausos.) E isso é algo no qual estamos concentrados há algum tempo.
Há dois anos, sancionei uma lei chamada Lei de Promoção de Viagens. Ela recebeu amplo apoio tanto de democratas quanto de republicanos. E, como vocês sabem, isso nem sempre acontece. (Risos.) E ela criou uma nova organização sem fins lucrativos chamada Brand USA. Sua função é vender os Estados Unidos como destino de viagem para que o resto do mundo venha nos visitar.
Vocês veem anúncios de outros países, outros destinos, aqui nos Estados Unidos, certo? Bom, temos de fazer a mesma coisa, para que quando as pessoas estejam pensando para onde querem viajar, onde pretendem passar as férias, queremos que elas venham para cá. E, portanto, isso já está ocorrendo, mas temos de fazer mais.
Assim, hoje, orientei meu governo para me enviar uma nova estratégia nacional de turismo voltada para a criação de empregos. E alguns dos líderes empresariais mais bem-sucedidos dos Estados Unidos –- alguns deles aqui presentes hoje –- comprometeram-se a ajudar. Vamos ver como fazer para que seja mais fácil para os turistas estrangeiros encontrarem informações básicas sobre viagens aos Estados Unidos. E vamos ver como podemos atrair mais turistas para nossos parques nacionais. Queremos que as pessoas visitem não apenas o Epcot Center, mas o Everglades também. Quanto mais pessoas visitarem os Estados Unidos, mais americanos voltarão ao trabalho. É simples assim.
Agora, assim como estamos fazendo um trabalho melhor para divulgar nossos destinos turísticos, também temos de tornar mais fácil para os turistas a realização das visitas. Há uma boa razão de por que não é fácil para ninguém obter um visto para vir aos Estados Unidos. Obviamente, nossa segurança nacional é prioridade máxima. Vamos sempre proteger nossas fronteiras, nosso litoral e nossos destinos turísticos de pessoas que querem nos fazer mal. E, infelizmente, esse tipo de pessoa existe, e isso não vai mudar.
Mas também queremos mais turistas internacionais vindo para os Estados Unidos. E não há razão pela qual não possamos fazer as duas coisas. Podemos garantir que estamos fazendo um bom trabalho mantendo os Estados Unidos seguros e ao mesmo tempo mantendo a abertura que sempre foi a marca registrada dos Estados Unidos e garantindo que estamos recebendo bem os viajantes de todo o mundo.
Assim, uma medida que estamos adotando é a ampliação de algo chamado Programa Global Entry. É um programa que protege nossas fronteiras e torna a vida mais fácil para quem viaja com frequência para e dos Estados Unidos. Agora, para participar do programa é preciso uma ampla verificação de antecedentes. Mas, uma vez no programa, uma vez que você provou ser uma pessoa séria que está vindo aqui para negócios ou recreação, ao invés de passar por longas filas na Imigração, podemos escanear seu passaporte, suas digitais e você segue seu caminho.
Portanto, é um grande exemplo de como estamos usando nova tecnologia para manter a segurança nacional e ao mesmo tempo impulsionar o turismo. E vamos torná-la disponível para quase todos os viajantes internacionais vindo para os Estados Unidos. Se eles estiverem dispostos a se submeter às verificações de antecedentes necessárias, podemos garantir que estamos facilitando sua viagem para os Estados Unidos. (Aplausos.)
Há algumas medidas adicionais, no entanto, que podemos adotar. Neste exato momento, há 36 países do mundo cujos cidadãos podem visitar os Estados Unidos sem obter um visto de turista. Depois de se conectarem on-line eles obtêm uma pré-liberação da Segurança Interna, e há apenas uma coisa que eles precisam fazer, que é marcar o voo. E isso tem sido um grande impulsionador do turismo. Mais de 60% dos nossos visitantes não precisam de visto, e na maioria dos casos é devido a esse programa.
Hoje, estou orientando meu governo para ver se podemos acrescentar mais países ao programa. (Aplausos.) Queremos que mais pessoas tenham facilidade para vir aos Estados Unidos.
E vamos também perceber que nos próximos anos, mais e mais turistas virão de países que atualmente não estão nesse programa -- países com economias com rápido crescimento, enormes populações e classes médias emergentes; países como China e Índia, e especialmente importante aqui na Flórida, o Brasil, com uma enorme população que adora vir para a Flórida. (Aplausos.) Mas tornamos as coisas muito difíceis para eles. Cada vez mais pessoas que antes não podiam hoje podem bancar uma visita para os Estados Unidos, e, na verdade, nos próximos anos, esperamos que o número de turistas que viajam desses países mais do que duplique.
Mas queremos que eles venham para cá. Queremos que eles gastem dinheiro aqui, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos da América, o que impulsionará nossas empresas e nossa economia.
Portanto, hoje, estou orientando o Departamento de Estado para acelerar nossa capacidade de processar vistos em 40% na China e no Brasil este ano. Não estamos falando daqui a cinco anos ou daqui a dez anos -- este ano. (Aplausos.)
Já fizemos progressos incríveis nessa área. Capacitamos melhor o pessoal das nossas embaixadas e consulados. Agilizamos os serviços com tecnologia melhor. Os tempos de espera para um visto estão diminuindo. Mas as solicitações continuam aumentando -- estão subindo vertiginosamente. As pessoas querem vir para cá. E China e Brasil são os países que têm alguns dos maiores acúmulos de solicitações. E esses são os dois países com as classes médias que crescem mais rápido e que querem viajar e têm renda disponível -- dinheiro que eles querem gastar em nossos parques e em nossos monumentos e em empresas como a de Ruben.
Portanto, tudo isso é para: contar ao mundo que os Estados Unidos estão abertos para negócios; fazer isso da maneira mais segura e simples possível; ajudar nossas empresas em todo o país a crescer e criar empregos; ajudar as empresas a competir e vencer.
Por fim, é assim que vamos reconstruir uma economia onde o trabalho duro é recompensado, onde a responsabilidade é recompensada, e onde qualquer um pode ter sucesso se tentar. É isso o que os Estados Unidos são. Essa é parte da razão pela qual as pessoas querem vir para cá, porque elas conhecem a nossa história. Elas sabem o que é o sonho americano. E um lugar como a Disneylândia representa a quinta-essência do espírito americano. Esta imagem é algo reconhecido em todo o mundo, e esse clima -- (risos) -- é algo que as pessoas apreciam em todo o mundo, inclusive as partes do norte deste país. (Risos.)
Portanto, queremos que todos venham. A todos que estão assistindo, a Disney World e a Flórida estão abertas para negócios, mas queremos que as pessoas do mundo todo saibam disso. E vamos fazer tudo o que pudermos para garantir que continuaremos a impulsionar o turismo pelas próximas décadas.
Muito obrigado a todos. Que Deus os abençoe. Que Deus abençoe os Estados Unidos da América.
FIM 12h53 (horário da Costa Leste dos EUA)